ELES NÃO TÊM MEDO DE SER QUEM SÃO
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Jeane é blogueira. Seu blog, o Adorkable, é um blog de estilo de vida — na verdade, o estilo de vida dela — e já ganhou até prêmios na categoria “;Melhor Blog sobre Estilo de Vida”; pelo ¬ e Guardian e um Bloggie Award. Adora balas Haribo, moda (a que ela cria, comprando em brechós) e colorir (ou descolorir totalmente) os cabelos...
Cheia de personalidade e meio volúvel, ainda assim Jeane é bacana — mesmo nos momentos em que se transforma numa insuportável...
Mas, certamente, ela não olharia duas vezes para Michael. Porque Michael é o oposto de Jeane.
Ele é o tipo de cara que namoraria a garota mais bonita da escola. E compra suas roupas na Hollister, na Jack Wills e na Abercrombie. Além disso, diferente de Jeane, que é autossu¬ ciente, Michael é completamente dependente do pai, o Clínico Geral que condena açúcar, e ainda permite que sua mãe compre suas roupas! (Embora, para Jeane, o pior mesmo sobre Michael é que ele baixa música da internet e nunca paga por isso.)
Jeane e Michael têm pouco em comum, além de algumas aulas e uma maçante dupla de “;ex”; — Scarlett e Barney. Mas, apesar disso, eles não conseguem se desgrudar desde que ¬ ficaram pela primeira vez.
Minha Opinião:
Os Adoráveis é um daqueles livros que te conquistam já de cara.
O título, a sinopse e a harmonia das cores te seduzem.
Então você começa a ler e se pega dando risadas da familiaridade do cenário contemporâneo e sendo forçada a assumir que a excêntrica personagem principal não é assim, de fato, tão diferente de si mesma.
Jeane Smith é a rainha dos dorks. O que seria isso? Nas minhas humildes palavras, um dork é aquela pessoa que observa o mundo e percebe que não se encaixa em nenhum lado. Enquanto há o lado da “luz” e o lado mais “dark”, eles se auto-intitulam os dorks. E Jeane é a celebridade entre eles.
Ela simplesmente se destaca em todas as redes sociais e até é reconhecida em grandes jornais pelo mundo como a representante da nova geração perdida. Ela é uma Pop Star no mundo dos esquisitos. Embora não tenha um amigo sequer na escola se excluirmos o estranho Barney (que chegou a ser seu namorado, mas não deu muito certo).
Jeane não tem família. Ela é emancipada, tendo como tutora honorária sua irmã mais velha. Só que esta se encontra em outro continente. Assim como os pais separados. Ou seja, a rainha dork é, na verdade, uma solitária.
Não que ela vá assumir esse fato.
Jeane não vê problemas em sua vida. E quando ela começa a se envolver com o último rapaz da face da Terra em que ela pensaria ter qualquer coisa, o mundo estremece forçando-a a reconhecer suas fraquezas e necessidades.
Esse rapaz é o atraente Michael Lee. Um típico cara popular que acreditava odiar a arrogância e estranheza de Jeane, até que começa a segui-la no Twitter. Isso mesmo, ele passa a conversar com ela por lá e percebe, aos poucos, quem ela é e o que representa.
O encontro entre os dois mundos é alucinado, explosivo, transformador e inevitável.
Minha conclusão é a de que não tem como não adorar Os Adoráveis.
Hum, eu estava curiosa com esse livro, como você bem falou no início da resenha, é um livro que chama a atenção pelo título, sinopse e cores. Concordo. E depois de ler sua resenha, droga, fiquei ainda mais curiosa e terei que quebrar meu porquinho cor de rosa a marteladas para comprar esse livro adorável *_*
ResponderExcluirkkkkk
exageros a parte, minha resposta do TOP comentarista:
É uma pergunta BEMMM relativa, afinal, tem casos e casos, não é? Eu nunca namorei alguém por meio de redes sociais ou com a ajuda delas, mas acho que redes sociais ajudam em alguns aspectos como: lá você pode falar o que bem quer, pode ser mais extrovertido, ter um papo cabeça - contudo, tem um lado ruim: quando não olhamos nos olhos das pessoas não sabemos o que, de fato, estão pensando, sentindo, querendo dizer. Então, acho que, num modo geral, rede social é só uma forma de alienar-se do mundo e sentir-se incluído num círculo social que, no fundo, é ilusório.
Uiiiiii me sentindo a filósofa (SQN)
Eu gostei deste livro desde o lançamento ( pela capa, sinopse...) E estava super ansiosa para ler uma resenha sobre ela. E fiquei bastante animada pela leitura do livro =)
ResponderExcluirParece ser algo leve e simples...
Minha resposta para o Top Comentarista: É uma pergunta super atual pois existem tantas redes sociais, penso que depende do casal e do grau de confiança. Nunca briguei com meu namorado por causa disso, confio nele e vice-e-versa. Não temos a senha um do outro ( por achar que é falta de privacidade), mas sempre estou de olho ( é claro) pois confio nele, e se vejo algo que me incomodou, de algum comentário por exemplo, vejo se é uma amiga ou conhecida ( quando não conheço) e explico que não gostei do comentário ou da postagem, se conversamos e ele concordar ele exclui,mas claro se é uma amiga que ele conheceu antes do namoro ai não tem problema, só pedirei para não dar liberdade para este tipo de brincadeira ou comentário. Mas creio que está numa balança está pergunta, tanto ajuda como prejudica, por isso é necessário usar as redes com inteligência e moderação.
eu gosto e não gosto da capa desse livo sabe
ResponderExcluirmas ele me chama muito a atenção e parece ser o tipo de história clichê que eu gosto!
O livro não me chamou a atenção, não me cativou.
ResponderExcluirAcho que tanto ajuda quanto atrapalha, varia de pessoa para pessoa. Se você utiliza as redes sociais de forma moderada, com boa intenção, não há problemas. Agora, se você utiliza com o intuito de espionar e tal, isso acaba sendo desgastante para os dois e todos sabemos aonde isso pode parar.
Depende de cada pessoa e de como for usar a rede social. Em um relacionamento deve-se ter sabedoria, se não ele desanda. E as redes sociais as vezes parecem ter sido feitas pra causar brigas entre casais. Que mulher nunca ficou morrendo de ciumes ao ver que uma outra mulher comentou o status do seu namorado? Que homem nunca ficou puto de raiva ao ver sua namorada conversando com outro homem?
ResponderExcluirMas se for usada sabiamente, as redes sociais podem ajudar a diminuir a distância entre um casal e a matar a saudade.
Dependendo de como as pessoas a usem, pode aproximar ou afastar um casal.