A Garota Que Perseguiu a Lua - Sarah Addison Allen

A Garota Que Perseguiu a Lua
A Garota Que Perseguiu a Lua
Sarah Addison Allen
Ano: 2012 / Páginas: 243
Idioma: português
Editora: Planeta do Brasil
Sinopse: Como você pode achar seu caminho? Seguindo as nuvens ou a lua? Emily Benedict foi para Mullaby após a morte de sua mãe. Ao chegar à cidade e conhecer seu avô ela percebe que os mistérios do lugar nunca são resolvidos: eles são uma forma de vida. Existem quartos cujo papel de parede muda de acordo com o seu humor, luzes estranhas aparecem no quintal à noite e Julia Winterson, a vizinha, consegue cozinhar a esperança em forma de bolos. Emily percebe que sua mãe esteve envolvida no maior mistério da cidade, e conta com a ajuda de Julia para desvendá-lo. Em Mullaby nada é o que parece.
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A Garota Que Perseguiu a Lua… Só o nome do livro já foi o suficiente para me chamar atenção. A sinopse me fez acreditar que a história era do gênero que mais gosto: ficção romântica. E por isso comecei a leitura. E me vi entrando num mundo fantástico.

Mullaby é uma cidade conhecida pelo bom churrasco e pela hospitalidade. Bem, ao menos é assim que ela é descrita pelos visitantes. Porém os moradores poderiam dizer que a cidade é apenas mais do que parece ser. Lá tudo parece possível. Há adoráveis senhores gigantes, há aqueles que nunca saem à noite, há luzes misteriosas que passeiam pela cidade, há aqueles que veem o cheiro… Sim, esse livro é de ficção, mas essa é só a fôrma de uma história criada para apaixonar.

Há muitos anos uma jovem rica, popular e fútil expõe o segredo de uma poderosa família. Sua atitude impensada gera morte, raiva e remorso. Essa moça sai de Mullaby disposta a ser uma pessoa melhor e podemos dizer que consegue. Até que em um acidente, ela morre. E sua jovem filha precisa ir viver com o avô que não conhecia em uma cidade da qual nunca ouviu falar.

Porém todos lá parecem conhecê-la e pior, parecem odiá-la. Tudo por ser filha de sua mãe.

Aos poucos ela descobre quem sua mãe era e o que fez. Só que toda história tem dois lados e sua chegada desperta sentimentos fortes o suficiente para fazer com que a verdade seja cavada e exposta.

Tudo até aqui indica bem que a Garota do título é a mãe ou a filha da situação acima, certo?

Só que eu não acho que seja assim.

Desde as primeiras páginas, paralelamente à trama principal, conhecemos Julia, uma mulher beirando a casa dos quarenta que deseja ardentemente sair de Mullaby e continuar sua vida, estacionada há dois anos com a morte do pai. Julia é uma confeiteira de mão cheia que está organizando o restaurante de seu pai para vendê-lo e seguir em frente. Ela conseguiu ficar 18 anos longe dessa cidade e suas esquisitices. Longe de um passado doloroso, de várias formas diferentes.

Na adolescência ela sofria com a ausência do pai, preso em um casamento ruim. Sofria com a solidão, tornando-se uma jovem cheia de problemas, inclusive automutilação.

No passado, Julia também deixou uma decepção amorosa e uma filha dada para a adoção.

Apesar de ter se tornado uma mulher forte, decidida e gentil, ela nunca conseguiu ser realmente feliz. Essa sensação de completude era algo que buscava dia após dia, porém ela sentia que era uma busca fadada ao insucesso, assim como, talvez, perseguir a lua…

E o desenvolver da trama vai trançando as histórias de forma doce e envolvente, permitindo que tudo vá se acertando e o impossível se torne possível.

A lua, afinal, não é inconquistável.

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