Especial Romance Histórico - Liberte Meu Coração de Amelia Mignonette Grimaldi Thermopolis Renaldo


Dizem que depois da Matemática, a matéria escolar mais rejeitada é a História. Acho que o problema está na ineficácia do método de “decoreba” com relação a essas duas disciplinas. Ou se aprende a contar (números e casos) ou os problemas viram uma inquisição e o ano letivo fica condenado à forca.

Mas prometo deixar de lado meu atual noivado com a Matemática e minha paixão (nada) secreta com a História, para falar do que, de verdade aqui no Blog, mais gostamos: livros. Mais especificamente dos romances históricos.

Antes de uma definição, pergunto: Para que você lê?

Para aprender? Para se divertir? Para matar o tempo? Para fugir da realidade?

Os romances históricos servem para tudo isso, com a adição maravilhosa de toques de humor ou sensualidade, de emoção ou suspense. Um verdadeiro deleite.

Entretanto costumo ficar um pouco desconcertada quando vejo algumas críticas desnecessárias ao gênero. Se o que “conta” num livro é a história em si, o que tem demais se o visual não é o padrão? Mesmo que a capa seja considerada simples e repetitiva, isso em nada muda a qualidade do conteúdo e, acreditem, o estilo histórico é bem diferente do contemporâneo. Mas o que mais incomoda é quando me deparo com opiniões desdenhosas como “muito irreal ou fantasioso”. O livro não serve para isso? Para que nossa mente embarque numa viagem onde tudo pode acontecer? Depararmo-nos com o inimaginável é, para mim, um grande ponto a favor do autor.

Enfim, amo ler justamente para vagar por espaços antes inexplorados, encontrando situações inesperadas. E os romances históricos me deliciam por ser uma reconstrução fictícia de uma época desconhecida para mim.

Sempre imagino um mesmo fundo para todos os romances históricos que param em minhas mãos. Imagino uma época dividida entre a família real, a classe nobre (os lordes e ladys), os oficiais (filhos de nobres sem direito a sucessão) e os criados. Essa sociedade é: ou hipócrita, onde tudo é liberado, desde que o mínimo de pessoas descubra o sórdido; ou revolucionária, onde se levantam nossos heróis que vencem inúmeros obstáculos para encontrar a vitória.

As histórias giram em torno desses personagens revolucionários, que ousam amar, desejar e lutar pelo que sonham. Tenho uma preferencia vergonhosa pelos mocinhos libertinos, cafajestes, mas com honra e uma deliciosa debilidade: a mocinha. Essa, eu prefiro quando é valente e divertida.

Enfim, esse gênero é encantador. Já perdi a conta de quantos li. E (óbvio) tenho planos de escrevê-los. Aliás, tenho dois projetos iniciados que espero um dia poder concluir.

E como ponta pé inicial nessa trilha histórica, trago a resenha de:

Liberte Meu Coração de Amelia Mignonette Grimaldi Thermopolis Renaldo

Estranhou o nome da autora? Talvez fique mais fácil se a chamarmos de Mia, a princesa real de Genovia. Ainda não associou quem é? Pense bem, você já deve ter ouvido falar em seu diário... Melhorou?

Para quem não sabe, Mia é a personagem central da série “O Diário de Uma Princesa” de Meg Cabot. Durante a história principal (dividida em 12 volumes) Liberte Meu Coração foi o romance que a personagem Mia desejava, meio que secretamente, publicar. Como não podia deixar de ser, a fantástica autora Meg Cabot surpreende mais uma vez trazendo esse intenso romance histórico.

Sinopse: Sua Alteza Real, a princesa Mia Thermopolis da Genovia, cujos diários se tornaram sucessos de venda, agora mostra ao mundo inteiro seu primeiro romance — cheio de perigo, desejo e um amor que vencerá todos os obstáculos... com a ajuda da incrivelmente talentosa Meg Cabot! Finnula é a caçula de seis irmãs e um irmão na Inglaterra do século XIII. Enquanto suas irmãs se contentam em fofocar sobre maridos, crianças e afazeres domésticos, Finnula é alvo de comentários maldosos de toda a vila por caçar nos terrenos do conde e por andar por aí em calças de couro justas! Mas de repente Finnula se vê envolvida numa complicação sem tamanho... Uma de suas irmãs acabou com o seu dote comprando vestidos e bugigangas, e a única forma em que as duas conseguem pensar para recuperar esse dinheiro é muito pouco usual... Sequestrar um lorde ou um cavaleiro rico que possa pagar um resgate! O que ela não esperava é que esse sequestro fosse criar mais problemas do que soluções: o cavaleiro recém-chegado das Cruzadas que é escolhido por Finnula vai acabar se mostrando alguém muito diferente do esperado, e a moça pode acabar tendo que abrir mão do resgate... e de seu coração.

Numa época remota, quando propriedades rurais eram regidas por Lordes Feudais nem sempre sãos da cabeça, as jovens moças aprendiam a cuidar da casa e de um homem talvez antes mesmos de dizerem “sim, senhor”. Havia aquelas que eram de famílias escravas e serviam ao bel prazer de suas senhorias e havia as filhas de famílias livres, que até podiam ter a chance de encontrar um marido maleável a tal ponto de se ter prazer em viver. No meio dessas diferentes classes de mulheres, havia Finnula, uma jovem de família numerosa, livre e imensamente tolerante (claro, na medida do possível).

Essa jovem não era nada comum, sabia caçar com seu arco e flecha como ninguém e ainda tinha o estranho costume de usar calças! Era temida e admirada por muitos, entretanto era fonte de dor de cabeça para quase todos. Quando uma de suas irmãs se coloca em uma grande confusão, Finnula não hesita em armar uma maior ainda para ajudá-la. Mas como o destino não brinca em serviço, a jovem rebelde acaba caindo diretamente nos braços do único homem capaz de mexer com seu coração e o único que ela jamais poderá se envolver.

Com cenas ricamente detalhadas, uma gama de personagens impressionantes, romances sensuais e uma boa dose de suspense, Liberte Meu Coração é uma obra completa.

Para quem curte o gênero (como eu), a trama pode parecer se estender um pouquinho demais, entretanto cada novo fio se entrelaça com o anterior de forma incrível. Durante a leitura constatei que a maioria dos romances históricos que ando lendo estão, de certa forma, focando demais a sensualidade e deixando de lado o suspense, o clímax, a delicadeza, a surpresa do desfecho da trama. Fiquei encantada com as descobertas a cada página de Liberte Meu Coração e as sutis pinceladas ao estilo da personagem Mia no decorrer da história.

Para fãs de Meg Cabot, essa é uma leitura obrigatória.

Para fãs do gênero, esse é um livro que vale a pena.

Para quem nunca leu a série “O Diário de Uma Princesa” (como eu), esse livro é um perigo, pois fiquei absurdamente mordida pela curiosidade e já estou à procura dessa série (ai, meu bolso).

Muito provavelmente vocês saberão se (e quando) eu conseguir conhecer a história completa de Mia. Torçam por mim.

Até lá...

Nanda Meireles

9 comentários :

  1. Liberte meu coração <3 eu gostei muito de ler ele, e é da diva Meg Cabot =) Uma pena a minha leitura de Insaciável estar um saco, uma droga, horror dos horrores! Eu costumo gostar de um autor e costumo curtir praticamente tudo que ele escreve, mas OMG a Meg errou a mão feio no livro Insaciável (Peguei uma antipatia doente pelo Alaric, personagem desprezível para mim) quem é sã consciência trocaria a educação e gentiliza por um homem troglodita?
    Eu tinha que escrever sobre minha indignação (Nanda já se acostumou com os meus ataques não é? kkkkk)

    Ps: Já escrevi no caderno a resenha do livro da Daniela, só falta digitar e enviar pra ti, logo, logo eu envio

    Beijos

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  2. Muito bem escrita a resenha..
    E assino embaixo daquela pequena introdução que você fez a respeito das criticas que fizeram ao livro...

    Devo confessar que não curto muito o estilo pra livro.. e que fequei meio assim com a parte do "se estender".. kkk
    Mas fiquei mordida de curiosidade pra ler o livro, ainda mais que eu gosto do estilo de escrita da Meg Cabot...

    Definitivamente está na minha listinha.. ;)


    =***

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  3. Jhey, eu li Insaciável e a resenha já está prontinha para ir ao ar. Também sou fã da autora, mas não curto todos seus livros, há alguns que nem sequer li de tão desinteressantes que me pareceram.

    Lika, sou completamente suspeita para falar do gênero, sou viciada, rs. Mas acho que vai gostar de alguns títulos ;)

    Bjs meninas!

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  4. Você lançou uma ótima pergunta: "Para que você lê?"
    Eu, particularmente, leio por várias razões: para me distrair, me divertir, fugir do mundo real por algum tempo etc.
    Os romances que se passam em épocas distantes da que vivemos só enriquece mais a leitura... São aulas de história, literalmente.
    Excelente resenha!
    Beijos!

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  5. Oiii Adorei tudooo que vc escreveru Nanda...é sem dúvida para os Fãs da Meg é mais que obrigatório rsrsr bjks

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  6. Eu amo Meg Cabot, já li toda a coleção de o diario da princesa, bom como todas os outros livros da meg publicado no Brasil, menos um, adivinha qual? Justamente esse do post, kkkkkkkkkkkkkkkk! Sério ainda não acho que por falta de oportunidade. Mas nem tenho dúvidas de que o livro é maravilhoso, Meg nunca me decepciona.

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  7. Super criativa como sempre ela ate colocou o nome da Mia na capa ...acho que esse livro lembra muito o da Samantha "O pássaro" que é incrível...Adorei a resenha...

    xoxo

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  8. Quero muito este livro, adoro a Mia e a serie ''Diários de uma princesa''

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  9. ja estou apaixonada, só de ver essa capa linda , um sonho .. já quero muito

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