Divulgação e Entrevista com Geyme Lechner Mannes, autora de "Mal Intencionados"

Mal Intencionados
Autora: Geyme L. Mannes
Edição: 1º - 2012
Editora: LP-Books
Páginas: 326
Sinopse:
Mãe e filho são vitimas das próprias emoções, que em momentos se confundem com amor, outros, com insegurança e obsessão. Depois de ser abandonada pelo marido, Ana protagoniza uma série de escândalos. Tomás ainda é uma criança, mas já sabe que a existência do pai é um obstáculo em sua vida que precisa ser eliminado. Ele padece de um amor descomunal por sua mãe, e quer se casar com ela... O que uma mulher vingativa é capaz de fazer quando é abandonada pelo marido? Pode uma criança ser inocente e vilã ao mesmo tempo? Um pederasta é presa da fé, do preconceito e do perigo de conviver com ele mesmo. Ambientado no Brasil, Mal intencionados despe as máscaras dos personagens, e deixa a loucura que habita em cada um deles, exposta. Um romance em tempos de violência. ... E você, qual máscara usa?

O texto abaixo foi retirado do site da autora: http://www.geyme.com/
O que uma mulher é capaz de fazer quando é abandonada pelo homem que ama?
Pode uma criança ser inocente e vilã ao mesmo tempo?
Qual a capacidade de um homem preconceituoso e intolerante para infligir o mal?
O que há por trás das intenções de cada pessoa, em seus sorrisos e palavras?
Mal Intencionados transporta o leitor a duas histórias paralelas no tempo: ao passado de Ana em 1989 e ao presente de Tomás, seu filho, em 2004.

Mãe e filho, vítimas das próprias emoções extrapoladas, que em momentos se confundem com amor, outros, com ciúmes, insegurança e obsessão, protagonizam a trama encontrada aqui.

Ana é uma mulher que comete todo tipo de eloquência quando é abandonada pelo marido: álcool, vexames e humilhações, na vã esperança de resgatá-lo novamente ao lar.
Tomás supre o desmensurado amor materno quando conhece Maria Molambo: a garota da cicatriz, a deusa de cabelos vermelhos, cinco anos mais velha que ele.
O garoto tem apenas 13 anos quando fica a mercê de um pederasta, um homem perigoso com quem terá que conviver (e enfrentar) se quiser sair ileso dessa história.

Ambientado em Londrina, “Mal intencionados” arranca as máscaras dos personagens e deixa a loucura que habita em cada um deles, despida de quaisquer pudores.

O que há por trás da máscara que cada um de nós usa? Conflitos e dilemas... O ser humano é movido por “razões” que muitas vezes, só a loucura explica e reconhece.
Confira outras opiniões entre as resenhas do livro no Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/220904-mal-intencionados

Facebook: https://www.facebook.com/geyme.lechner
Twitter: https://twitter.com/GeymeLechner

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Considerado entre os leitores como:

“Uma história cheia de verdades que a sociedade esconde atrás de máscaras”Joe Silva do Blog Escrevendo Aos Pouquinhos.

“Escrito sob a ótica de que ‘tudo tem um por que’, um motivo para que tais pessoas pudessem desenvolver este instinto 'mal intencionado'”Vanessa Meier do Blog Balaio de Livros.

Segundo Mônica Carneiro o livro de Geyme convida o leitor a “defletir sobre o que é certo e errado, e em qual ponto ocorre a interseção, mas principalmente onde está nossa culpa. Somos todos mal intencionados?”

E pela fantástica autora Laura Elias como “uma obra magistral, bem escrita e bem conduzida, audaciosa e desafiadora”.

“Mal Intencionados” surge no meio literário para despertar fortes impressões e, hoje, o Blog tem a oportunidade de conversar um pouco com a autora nacional Geyme L. Mannes que atualmente mora na Alemanha.

Obrigada por aceitar nosso convite, Geyme.
O prazer é todo meu, Nanda!
Por favor, conte-nos mais sobre você. É brasileira, certo? De que lugar?
Brasileiríssima, sou da ilha da magia, Florianópolis.
Acredito que os leitores devem estar se perguntando: Afinal, como você foi parar na Alemanha? Rs
Eu me casei com um alemão na época em que morava em SP, poucas semanas depois de casarmos, ele recebeu um convite para trabalhar em Leipzig e viemos para cá. 
Como foi essa transição?
Estranha! Rsrs Eu já morei na Argentina e o processo não foi nada complicado comparada com aqui. A questão do idioma foi categórica, pois não falava uma palavra de alemão quando vim para cá. No supermercado, quando pensava que havia comprado um spray de ambiente, acabava voltando com um laquê, rsrs Por outro lado, foi fascinante conhecer um pouco da cultura alemã, o clima (nove meses por ano FRIO, metade dele com neve, e um quarto com temperaturas abaixo dos vinte graus) aprender um novo idioma (que ainda luto para decifrá-lo), conhecer países vizinhos e alguns lugares que jamais pensei que colocaria os pés... Bem, eu faria tudo de novo, com certeza!
Pretende voltar?
Se tudo correr dentro dos planos, até final desse ano estarei de volta ao Brasil. Dessa vez, espero ficar de vez por aí!
Quando a literatura entrou na sua vida?
Com oitos anos escrevi uma novelinha (jamais pensei que essa seria minha paixão), pois percorri caminhos muito diferentes antes de chegar a escrever meu primeiro livro. A literatura veio para ficar aos vinte anos, depois de ter lido a obra completa do Sidney Sheldon e ter procurado obras de outros autores que escrevessem como ele. Li mais uma centena de obras, mas não encontrei o que buscava. Foi quando comecei a escrever meu próprio livro, mas mesmo assim, até aí não sabia que trabalharia com literatura. Eu trabalhava de dia, estudava à noite, e escrevia de madrugada. Meu primeiro livro foi um trabalho de quase quatro anos. Depois de terminado, ele ficou impresso em papel A4 na estante da minha sala, e só anos mais tarde, consegui publicá-lo. Depois da primeira publicação (três anos atrás), não parei mais de escrever.
Tendo a oportunidade de comparar o mercado literário nacional com o estrangeiro, quais suas impressões sobre essa experiência?
Para ser sincera, qualquer escritor depois de conhecer o mercado literário internacional, fica com “raiva” do mercado brasileiro. No “lado de fora” do Brasil, principalmente em solo europeu, há muito incentivo e apoio aos escritores, aos leitores, à leitura! As editoras daqui recebem manuscritos, estão de portas abertas para conhecer novos trabalhos e colocar novas caras no mercado, enquanto as brasileiras costumam comprar os direitos de obras internacionais, que já estão vendendo fora. Acredito que boas editoras, escritores e leitores no Brasil, ainda precisam nascer!
Seu primeiro romance se chama “Anjos em Pecado” e foi muito bem aceito nos Blogs brasileiros quando ainda era conhecido como “Meninas bonitas não são para casar”. Por que a mudança? Quais semelhanças ou diferenças destacaria entre seu primeiro romance e o novo?
“Meninas bonitas não são para casar” foi o meu primeiro livro, mas era um romance forte demais para ter uma capa rosa, com um título juvenil. Eu o publiquei com uma editora sob demanda na mesma época que os Chick-lits começavam a explodir no mercado, e o resultado é que acabou confundindo o leitor (pois quem gostava da sinopse não entendia a capa e quem gostava da capa, não entendia a sinopse, rsrs). Dois dias depois da publicação em SP, cheguei na Alemanha, e algumas semanas depois eu o apresentei na feira do livro em Frankfurt. Consegui contrato para o mesmo livro meses depois, com uma editora austríaca que teve o feeling de perceber que tanto a capa quanto o título não condiziam com a trama (esse é o diferencial em se tratar com editoras competentes, pois a editora sob demanda que o publicou no Brasil, sequer sabia sobre o que se tratava a obra...). Esse mesmo livro ganhou o apoio à tradução da BN em meados desse ano, e até março do ano que vem, será traduzido ao alemão, bem como, voltará ao mercado brasileiro em português.
O que podemos esperar com “Mal Intencionados”?
Uma trama ambientada no Brasil com personagens para abominar, que de alguma forma, mexerão com o leitor (para o bem ou para o mal, resolvi correr o risco, rsrs). Muito da insanidade que vemos, ouvimos e conhecemos sociedade afora, são retratadas no livro. Não há monstros, nem fantasia, apenas o ser humano, como ele é e o que ele esconde.
Notei um tom bem humorado entre seus textos no Blog, podemos esperar isso em seus livros?
Haha Não! Meus dois primeiros romances são super densos, com intrigas familiares, violência, obsessão, psicopatias... No entanto, meus textos no Blog são debochados, satíricos... Alguns dos leitores que tenho no Blog (que ainda não haviam lido meus livros) deixavam comentários, como: “Geyme, seus livros devem ser muito engraçados..!” E eu ficava surpresa quando lia isso, pois jamais me ocorreu colocar a “ironia” que uso nos meus textos do blog, para um livro. Como desafio, escrevi um livro no estilo dos meus posts: “Diário de um amoral” que já tem capa e editora e será publicado ainda esse ano.
Geyme, há algo em especial que gostaria de falar para nossos leitores?
Gostaria de deixar um beijo grande para cada leitor do Blog e dizer uma vez mais que foi um prazer ter participado dessa entrevista. Desejo boas leituras ao pessoal, sorte aos novos escritores e sucesso para todo mundo! Em especial, deixo um abraço apertado e um beijo enorme para você, Nanda!!
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Geyme, obrigada pela entrevista e pela oportunidade de conhecer um pouco mais do seu trabalho.

Pessoal do Blog, espero que tenham curtido essa entrevista tanto quanto eu =)

Beijos

6 comentários :

  1. Hey
    Parabéns pela entrevista.. e sucesso para a autora.
    Acho legal a temática entre mãe e filho.

    Não conhecia a autora, mas quem sabe um dia conheço a obra dela.

    beijos e bom final de semana
    Temos promoções novas no ar, se quiser participar..
    Nana - Obsession Valley

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  2. *-* Todo mundo de médico e louco tem um pouco não? Mal Intencionados parece ser mesmo aquele livro que tira o ser humano do pedestal bonitinho da evolução e o coloca no seu devido lugar, apenas seres com seus atos insanos e tentativas de serem melhores rsrs Fiquei muito curiosa e a autora é tão simpática =) ficou demais o post
    beijos

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  3. Não conhecia a autora, mas ela é muito simpática gostei muito dela,Mal Intencionados parece ser um livro bom,gosto muito de fantasia, mas mudar as vezes é essencial

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  4. Eu conhecia o livro da Geyme, mais ainda não tinha lido nada sobre ela. Adorei poder conhecer um pouco mas sobre ela, ela quer voltar para o brasil, e eu quero morar na Alemanha, hahahaha! Realmente deve ter sido muito dificil se adaptar a lingua deles. Acho que eu preferia o Título Meninas bonitas não são para casar, era bem mais criativo. kkkkkkkkkk!

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  5. Não conhecia o livro nem a autora...Gostei bastante do livro parece ser bem interessante!

    xoxo

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  6. essa capa ficou sem duvida muito legal, foi uma sacada muito legal essas mascaras

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Sua opinião é sempre bem vinda...

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