Autores: Ashley Edward Miller e Zack Stentz.
Editora: Novo Conceito
Páginas: 176
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Sinopse: Resolvendo um crime. Uma expressão facial por vez. O ano letivo de Colin Fischer acabou de começar. Ele tem cartões de memorização com expressões faciais legendadas, um desconcertante conhecimento sobre genética e cinema clássicos e um caderno surrado e cheio de orelhas, que usa para registrar suas experiências com a muito interessante população local.
Quando um revólver dispara na cantina, interrompendo a festinha de aniversário de uma das garotas, Colin é o único que pode investigar o caso. Está em suas mãos provar que não foi Wayne Conelly, justamente aquele que mais o atormenta, que trouxe a arma para escola. Afinal de contas, a arma estava suja e glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê...
A primeira coisa que acredito que tenho o dever de falar antes de começar a contar a história de Colin Fisher é dizer que o livro é fantástico, surpreendente e viciante. Na realidade, quando peguei o livro na primeira vez não levei fé na leitura, mas felizmente tive uma excelente surpresa com ele.
Colin é um adolescente que está ingressando no colegial e tem Síndrome de Asperger, uma variação do autismo que faz com que ele viva em um mundo próprio e tenha dificuldades de se relacionar com as pessoas. Ele não tem muitas habilidades sociais e não gosta de ser tocado, tem um complexo sistema de que desvenda as expressões faciais das pessoas e um QI acima da média.
Mas a aventura de Colin começa quando uma arma dispara no refeitório durante o aniversário da única amiga de Colin e ela está suja de glacê, uma evidência que para ele é crucial para revelar o verdadeiro dono do objeto. A partir desse fato a aventura dele começa e Colin vai utilizar da sua inteligência fora da média para provar que Wayne Conelly não é o culpado pelo crime.
Uma das coisas que mais gostei no livro foi que em momento nenhum os autores exploraram a deficiência de Colin como uma coisa que o transforma-se em um ser fora de socialização, apesar de ele ter problemas com o convívio social. Muito pelo contrário, jamais o personagem se mostra um pobre coitado, que é acometido por uma síndrome, tornando-se uma pessoa triste e excluída. Pelo contrário, Colin é inteligente, engraçado e perspicaz mostrando um carisma incrível que faz com que nós, leitores, nos apaixonemos imediatamente por ele que tem uma família incrível que, de certa forma, o ajudou a ser essa pessoa espetacular.
Um detalhe interessante é que os capítulos começam sempre com uma história engraçada das muitas pesquisas que Colin realizou ao longo da sua curta, porém produtiva vida. Como a história, que eu particularmente já tinha me esquecido, do Encouraçado Potemkinou ou do Efeito Kuleshov, que só quem ler vai saber o significado, mas que dá todo um charme especial a narrativa. Mostrando como as diversas investigações dele podem ser interessantes.
Sinopse: Resolvendo um crime. Uma expressão facial por vez. O ano letivo de Colin Fischer acabou de começar. Ele tem cartões de memorização com expressões faciais legendadas, um desconcertante conhecimento sobre genética e cinema clássicos e um caderno surrado e cheio de orelhas, que usa para registrar suas experiências com a muito interessante população local.
Quando um revólver dispara na cantina, interrompendo a festinha de aniversário de uma das garotas, Colin é o único que pode investigar o caso. Está em suas mãos provar que não foi Wayne Conelly, justamente aquele que mais o atormenta, que trouxe a arma para escola. Afinal de contas, a arma estava suja e glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê...
Opinião da Lilian:
A primeira coisa que acredito que tenho o dever de falar antes de começar a contar a história de Colin Fisher é dizer que o livro é fantástico, surpreendente e viciante. Na realidade, quando peguei o livro na primeira vez não levei fé na leitura, mas felizmente tive uma excelente surpresa com ele.
Colin é um adolescente que está ingressando no colegial e tem Síndrome de Asperger, uma variação do autismo que faz com que ele viva em um mundo próprio e tenha dificuldades de se relacionar com as pessoas. Ele não tem muitas habilidades sociais e não gosta de ser tocado, tem um complexo sistema de que desvenda as expressões faciais das pessoas e um QI acima da média.
Mas a aventura de Colin começa quando uma arma dispara no refeitório durante o aniversário da única amiga de Colin e ela está suja de glacê, uma evidência que para ele é crucial para revelar o verdadeiro dono do objeto. A partir desse fato a aventura dele começa e Colin vai utilizar da sua inteligência fora da média para provar que Wayne Conelly não é o culpado pelo crime.
Uma das coisas que mais gostei no livro foi que em momento nenhum os autores exploraram a deficiência de Colin como uma coisa que o transforma-se em um ser fora de socialização, apesar de ele ter problemas com o convívio social. Muito pelo contrário, jamais o personagem se mostra um pobre coitado, que é acometido por uma síndrome, tornando-se uma pessoa triste e excluída. Pelo contrário, Colin é inteligente, engraçado e perspicaz mostrando um carisma incrível que faz com que nós, leitores, nos apaixonemos imediatamente por ele que tem uma família incrível que, de certa forma, o ajudou a ser essa pessoa espetacular.
Um detalhe interessante é que os capítulos começam sempre com uma história engraçada das muitas pesquisas que Colin realizou ao longo da sua curta, porém produtiva vida. Como a história, que eu particularmente já tinha me esquecido, do Encouraçado Potemkinou ou do Efeito Kuleshov, que só quem ler vai saber o significado, mas que dá todo um charme especial a narrativa. Mostrando como as diversas investigações dele podem ser interessantes.
Para resumir tudo, Colin é um Sherlock Holmes moderno, que tem uma visão acima da média, um humor debochado cativante e que eu, particularmente, chamaria para investigar um crime. A leitura é leve, engraçada, rápida e que no fim deixa gosto de quero mais. Espero sinceramente que os autores continuem sua história porque o personagem tem muita coisa a desvendar ainda.
Até a próxima.
Sobre a colunista...
Lilian Freitas é uma leitora compulsiva que costuma ler vários livros ao mesmo tempo e não consegue ficar longe deles nem por um dia. Para ela qualquer lugar é uma oportunidade única de não só ler, mas de mostrar as pessoas seu amor pela leitura.
"Falar dos livros é experimentar a oportunidade de liberdade que eles proporcionam."
sinceramente?
ResponderExcluirnão achei um livro mega incrível, mas gostei da leitura.
e o que mais me motivou a ler foi pq meu priminho tem a mesma síndrome.
Seguindo o Coelho Branco
O bacana do livro Alice é que os autores conseguiram de um tema super delicado mostrar para nós leitores que uma pessoa com essa síndrome não deve ser tratada ou vista como uma pessoa digna de pena muito pelo contrário ela precisa ser respeitada e incentivada a fazer o seu melhor mesmo com toda a limitação que ela possa ter. Por isso Colin Fischer é um livro tão bacana.
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