Julieta
Autora: Anne Fortier
Editora: Arqueiro
Ano: 210
Páginas: 398
Sinopse:
Julie
Jacobs e sua irmã gêmea, Janice, nasceram em Siena, na Itália, mas desde os 3
anos foram criadas nos Estados Unidos por sua tia-avó Rose, que as adotou
depois de seus pais morrerem num acidente de carro. Passados mais de 20 anos, a
morte de Rose transforma completamente a vida de Julie. Enquanto sua irmã herda
a casa da tia, para ela restam apenas uma carta e uma revelação surpreendente:
seu verdadeiro nome é Giulietta Tolomei. A carta diz que sua mãe havia
descoberto um tesouro familiar, muito antigo e misterioso. Mesmo acreditando
que sua busca será infrutífera, Julie parte para Siena. Seus temores se
confirmam ao ver que tudo o que sua mãe deixou foram papéis velhos – um caderno
com diversos esboços de uma única escultura, uma antiga edição de Romeu e
Julieta e o velho diário de um famoso pintor italiano, Maestro Ambrogio. Mas
logo ela descobre que a caça ao tesouro está apenas começando. O diário conta
uma história trágica: há mais de 600 anos, dois jovens amantes, Giulietta
Tolomei e Romeo Marescotti, morreram vítimas do ódio irreconciliável entre os
Tolomei e os Salimbeni. Desde então, uma terrível maldição persegue essas duas
famílias. E, levando-se em conta a linhagem e o nome de batismo de Julie, ela
provavelmente é a próxima vítima. Tentando quebrar a maldição, ela começa a
explorar a cidade e a se relacionar com os sienenses. À medida que se aproxima
da verdade, sua vida corre cada vez mais perigo. Instigante, repleto de
romance, suspense e reviravoltas, Julieta – livro de estreia de Anne Fortier –
nos leva a uma deliciosa viagem a duas Sienas: a de 1340 e a de hoje. É a
história de uma lenda de mais de 600 anos que atravessou os séculos e foi
imortalizada por Shakespeare. Mas é também a história de uma mulher moderna,
que descobre suas origens, sua identidade e um sentimento devastador e
completamente novo para ela: o amor.
Minha opinião:
Julie Jacobs sempre foi muito
diferente de sua irmã gêmea Janice. Na verdade, elas sempre foram o oposto uma
da outra. Janice era sociável, bem sucedida, alegre, enquanto que Julie era
muito reservada, atolada em dívidas e triste, sempre adiando as coisas para o
próximo dia em que encontrasse Tia Rose.
Eis que a sua vida muda
drasticamente quando a sua tia vem a falecer, deixando para ela nada além de
uma estranha carta onde consta o seu verdadeiro nome e um passaporte para que
ela possa viajar para a Itália e descobrir a verdadeira história de sua
família.
Com uma escrita envolvente, a
autora nos leva a conhecer melhor a vida desta confusa e atrapalhada Giullieta
que, após ir para a Itália, descobre que há uma antiga rivalidade entre a sua família (Tolomei) e os Salimbeni. Uma rivalidade que parece sobreviver há muitas gerações.
“Dizem que morri.
Meu coração parou e
eu não respirava – aos olhos do mundo, estava morta de verdade. Alguns dizem
que durou três minutos, outros afirmam que foram quatro. Pessoalmente, começo a
achar que a morte é, acima de tudo, uma questão de opinião.
Sendo Julieta, acho
que eu deveria ter percebido que isso ia acontecer. [...]”
Pg 7
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