Resenha - Diga aos lobos que estou em casa - Carol Rifka Brunt


Diga aos lobos que estou em casa
Autora: Carol Rifka Brunt
Editora: Novo Conceito
Páginas: 464
Skoob

Sinopse:  1987. Só existe uma pessoa no mundo inteiro que compreende June Elbus, de 14 anos. Essa pessoa é o seu tio, o renomado pintor Finn Weiss. Tímida na escola, vivendo uma relação distante com a irmã mais velha, June só se sente “ela mesma” na companhia de Finn; ele é seu padrinho, seu confidente e seu melhor amigo. Quando o tio morre precocemente de uma doença sobre a qual a mãe de June prefere não falar, o mundo da garota desaba. Porém, a morte de Finn traz uma surpresa para a vida de June – alguém que a ajudará a curar a sua dor e a reavaliar o que ela pensa saber sobre Finn, sobre sua família e sobre si mesma. No funeral, June observa um homem desconhecido que não tem coragem de se juntar aos familiares de Finn. Dias depois, ela recebe um pacote pelo correio. Dentro dele há um lindo bule que pertenceu a seu tio e um bilhete de Toby, o homem que apareceu no funeral, pedindo uma oportunidade para encontrá-la. À medida que os dois se aproximam, June descobre que não é a única que tem saudades de Finn. Se ela conseguir confiar realmente no inesperado novo amigo, ele poderá se tornar a pessoa mais importante do mundo para June. "Diga Aos Lobos Que Estou Em Casa" é uma história sensível que fala de amadurecimento, perda do amor e reencontro, um retrato inesquecível sobre a maneira como a compaixão pode nos reconstruir.


Resenha:

 Esse livro pode aquecer muitos corações, pela capa e pelo título, você pode pensar que é um livro de fantasia, que conta a história de lobos, talvez, mas não é nada disso.

É uma história, de amor, ciúmes, amizade, preconceito, tabus e muito mais. Ele nos apresenta June, uma garota cheia de inseguranças, ela é tímida, não tem amigos, não se sente bem com sua aparência, e não entende porque a irmã se distanciou tanto dela e se tornou uma pessoa tão fria.

Ela é apaixonada pela idade média e passa grande parte do seu tempo livre imersa num mundo próprio, onde ela é uma garota na idade média, e faz do bosque atrás da escola o seu cenário.
June e Greta, eram irmãs inseparáveis, mas foram se distanciando e a relação delas ficou muito diferente, sem que June entendesse isso.

Finn tem aids, o que pra 1987 é um tabu, uma coisa sobre a qual não se devia falar, e numa época em que a doença era pouco compreendida.
Ele que era um pintor famoso, no fim de sua vida decide pintar um retrato das irmãs, para tentar uni-las, mas isso não acontece.

June sofre pela perda do tio e companheiro de tantas aventuras, eles partilhavam segredos e interesses em comum, e agora, com quem ela poderia partilhar isso? Seu mundo acabou de desmoronar e ela está sozinha lutando contra isso.

Um homem estava no funeral de seu to,mas não se aproximou de ninguém,intrigada ela pergunta a mãe quem é o homem misterioso e ela disse que ele é o responsável pela doença de Finn.

June descobre coisas boas e ruins sobre Finn, Greta, sua mãe e sobre ela mesma, sobre o passado e sobre o que ela não via.

Esse livro é ótimo para ler quando você perde alguém que ama ou apenas quer se encontrar, o livro tem uma narrativa lenta, mas agradável.

A capa é misteriosa e cheia de elementos importantíssimos da história, mas só quem leu vai descobrir o significado deles.

E aí? Alguém já leu? Gostou? Ou quer ler?





Um comentário :

  1. Legal *-* fiquei bastante curiosa, já tinha visto a capa antes, mas não sabia que era tão legal assim, já coloquei na minha lista do skoob :)
    Amei a resenha :)

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