Resenha Hex Hall #1 [Nanda is Back]


Sortilégio
Hex Hall # 1
Rachel Hawkins
Ano: 2013 / Páginas: 304
Idioma: português 
Editora: Galera Record
Sinopse: Há 3 anos, Sophie descobriu que não é uma menina como as outras. Ela é uma bruxa e, até agora, isso só lhe trouxe alguns... arranhões! Sua mãe fez tudo o que pôde para ajudar: leu o que conseguiu encontrar sobre bruxas, fadas e magia; procurando consultar o pai ausente de Sophie — um poderoso feiticeiro europeu — só quando necessário. Até que a menina atrai atenção além da conta depois de um feitiço de amor poderoso demais...
E é seu pai que define a sentença: Sophie deve ir para Hex Hall, um reformatório afastado de tudo e de todos que está sempre de portas abertas para receber qualquer “prodígio” que saia da linha — ou seja, além de bruxas como Sophie, fadas, metamorfos etc.
E a tendência de Sophie para encrencas não decepciona. Já no fim do primeiro dia, ela acumula problemas: três poderosas inimigas que mais parecem supermodelos, uma fantasma que cisma em persegui-la, uma paixonite idiota pelo feiticeiro mais charmoso da escola — e ele tem namorada, mas como Sophie poderia saber? Para piorar, sua companheira de quarto é a pessoa mais odiada do campus, e a única vampira entre os alunos... Sim, os sanguessugas não têm boa fama, e uma série de ataques a estudantes acaba fazendo da única amiga de Sophie a suspeita número um na mira do Conselho e da direção da escola.
Isso não é tudo, e Sophie precisa se preparar. Uma antiga sociedade secreta determinada a destruir todos os prodígios, inclusive e principalmente ela, parece estar mais próxima do que nunca de Hex Hall. Sophie terá de descobrir, do que sua magia é capaz e, sobretudo, suas origens e quem ela é de verdade

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Escrever essa resenha é um desafio em diferentes níveis.

Lembro de uma época em que a vida girava em uma constante e aborrecida rotina. Tudo era igual, todo dia. Daí então a ficção foi entrando de penetra nessa espiral e de repente o ciclo se rompeu. Monotonia adios! Ler se tornou mais que um hábito. Se tornou parte de mim. Desse ponto até o começo das resenhas foi um pulo minúsculo.

De início usava a resenha para expressar meus pensamentos sobre as leituras. Era tão libertador! Depois as leituras foram sendo ditadas por compromissos com o Blog e quando dei por mim estava presa a outra espiral. Uma muito pior que a primeira, pois essa agora conseguia tornar insípido o delicioso banquete que a leitura sempre propiciou a mim.

Foi por isso que parei de resenhar.

E praticamente ler.

Faz quase um ano desde minha última resenha no Blog.

Eu até tentei ler algumas coisas nesse tempo. Li Jogos Vorazes, mas não curti muito o final [Qual é? Até agora não senti firmeza na escolha da mocinha e minhas filhas resumiram muito bem meu próprio sentimento ao chorarem ao ver o filme perguntando: “Por que a escritora matou tanta gente legal?” Haha]. Não é a toa que não me despertou vontade de resenhar.

Li a saga de Percy Jackson quase toda, mas o último livro não me prendeu e parei na metade [Não estou dizendo que não gosto da série, apenas que ainda não a terminei e só vou fechar minha opinião quando der toda atenção que ela merece].

Passei todas as parcerias para as colunistas e postei apenas os compromissos intransferíveis.

Acho que o que estou tentando dizer é: sinto muito pelo sumiço. Estava num buraco negro literário difícil de sair. Mas é com prazer que digo que Hex Hall me trouxe de volta! Haha

Não estou afirmando que o livro é The Best Of The Best, só que eu perdi as contas de quantos livros comecei a ler e parei em poucas páginas. Entretanto Hex Hall me prendeu por três horas ininterruptas e assim que passei pelo The End corri para contar tudinho a vocês.

Sem pressão de parceria, sem medo de escrever algo que desagrade alguém. Escrever apenas pela necessidade de escrever. Como no início.

I'm back! ;)

Sobre o livro [Até que enfim, Nanda! Haha]...

Em Hex Hall conhecemos a história de Sophie, uma jovem de dezesseis anos que tem poderes incomuns. Ela foi criada pela mãe humana e tem um relacionamento a distância com seu pai, que é bruxo. Eles nunca se encontraram pessoalmente.

Sophie é uma menina engraçada, muito na defensiva e que acaba fazendo besteira quando está chateada ou quer se enturmar. Conclusão: depois de lançar um feitiço estilo “Jovens Bruxas” [feitiço de amor onde o cara vira metade pateta e metade psicopata], a garota é sentenciada pelo pai a passar os próximos dois anos numa escola para Prodígios [jovens metamorfos, lobisomens, fadas e bruxas].

Obviamente o lugar tem seu charme e sua cota de perigo. Afinal ela encontra três jovens bruxas que apesar de metidas e arrogantes a querem em seu “coven” [grupos de bruxas reunidas para prática de magia], um cara super gato e uma melhor amiga vampira [pária da escola].

Além do fato de descobrir que ser filha de seu pai só vai piorar as coisas, a garota dá de cara com uma fantasma muito suspeita e precisa lidar com ataques mortais a estudantes.

Em meio essa trama encontramos tiradas divertidas da autora, assim como muita criatividade. Um fato que gostei foi a justificativa para as criaturas chamadas de Prodígios: Quando houve a Guerra dos Anjos nos Céus, aqueles que não tomaram partido entre o bem e o mal foram expulsos para a Terra. Os anjos que se refugiaram nas florestas são os que chamados de elfos e fadas. Os que foram viver entre os animais são os que conhecemos como metamorfos e lobisomens. Os que se aproximaram dos homens são os chamados de Bruxos. Mas são todos anjos, exceto os vampiros.

Não que essas sejam as únicas curiosas ou temíveis criaturas da história...

Conclusão: Hex Hall me prendeu em todas as páginas e já estou com os outros dois aqui para ler.

Imagens do filme Jovens Bruxas

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