The Hathaways - Livro 02
E aproveito esse clima romântico para fazer minha pergunta do Top Comentarista: O que vocês acham de amores intensos assim nas histórias? Acham surreais, uma utopia ou apenas raridade?
Lisa Kleypas
Edição: 1/2013
Editora: Arqueiro
Páginas: 256
Editora: Arqueiro
Páginas: 256
Sinopse: O cigano Kev Merripen é apaixonado pela bela e bem-educada Win Hathaway desde que a família dela o salvou da morte e o acolheu, quando era apenas um menino. Com o tempo, Kev se tornou um homem forte e atraente, mas ainda se recusa a assumir seus sentimentos por medo de que sua origem obscura e seus instintos selvagens prejudiquem a delicada Win. Ela tem a saúde fragilizada desde que contraiu escarlatina, num surto que varreu a cidade. Sua única chance de recuperação é ir à Franca, para um tratamento com o famoso e bem-sucedido Dr. Harrow. Enquanto Win está fora, Kev se dedica a coordenar os trabalhos de reconstrução da propriedade da família, em Hampshire, transformando-se num respeitável administrador, mas também num homem ainda mais contido e severo. Anos depois, Win retorna, restabelecida, mais bonita do que nunca... e acompanhada por seu médico, um cavalheiro sedutor que demonstra um óbvio interesse por ela e desperta o ciúme arrebatado de Kev. Será que Win conseguirá enxergar por baixo da couraça de Kev o homem que um dia conheceu e tanto admirou? E será que o teimoso cigano terá coragem de confrontar um perigoso segredo do passado para não perder a mulher da sua vida?
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"Kev a amava. Não como descreviam os romancistas e poetas.
Nada tão domesticado. Amava Win além da terra, do céu ou inferno.
Cada momento longe dela era agonia;
cada momento com ela era a paz que jamais conhecera.
Cada toque daquelas mãos nele lhe devorava a alma. Kev teria se matado antes de admitir tudo isso a alguém. A verdade estava enterrada fundo em seu coração.
Ele não sabia se Win correspondia ao seu amor.
Tudo o que sabia era que não queria eu ela o amasse." Pg. 29
O segundo volume da série “Os Hathaways” é Intenso e envolvente.
Uma sequencia perfeita onde podemos conhecer melhor cada rico personagem dessa atrevida família londrina em meados do século 19.
Em “Sedução Ao Amanhecer” temos como personagens principais a jovem, inicialmente debilitada, Winnifred e o misterioso e arredio mestiço Kev Merripen. Vítima das consequências da feroz escarlatina, Win estava com seus dias contados. Impulsionada pela vontade de viver um grande amor ela parte para a França em busca da esperança pela cura.
Poucos anos depois ela se cura e retorna ao seio de sua espevitada família. Cheia de sonhos, ela acredita que poderá quebrar as barreiras que impedem seu amor pelo melhor amigo da família, mas percebe que as barreiras impostas por ele são mais insólitas do que previa.
O que dizer de Kev? Filho de uma cigana com um homem branco, ele foi criado por um tio rancoroso e cruel que embutiu em sua essência a frieza e hostilidade. Na adolescência foi salvo da morte pelos Hathaways e desde então faz de tudo por eles.
O sentimento dele por Win é, desde o início, mágico. A maneira como a autora descreveu esse desabrochar progressivo foi perfeita. Ela conseguiu criar um desfecho prático para o mistério da ligação de Kev com o personagem Cam, do primeiro volume da série, e ainda dar uma instigante base para um possível núcleo futuro com o personagem Leo, irmão mais velho da família, que cresceu astronomicamente aos meus olhos depois dessa leitura.
Resumindo, o livro é maravilhoso, altamente indicado para quem curte o gênero histórico.
Uma sequencia perfeita onde podemos conhecer melhor cada rico personagem dessa atrevida família londrina em meados do século 19.
Em “Sedução Ao Amanhecer” temos como personagens principais a jovem, inicialmente debilitada, Winnifred e o misterioso e arredio mestiço Kev Merripen. Vítima das consequências da feroz escarlatina, Win estava com seus dias contados. Impulsionada pela vontade de viver um grande amor ela parte para a França em busca da esperança pela cura.
Poucos anos depois ela se cura e retorna ao seio de sua espevitada família. Cheia de sonhos, ela acredita que poderá quebrar as barreiras que impedem seu amor pelo melhor amigo da família, mas percebe que as barreiras impostas por ele são mais insólitas do que previa.
O que dizer de Kev? Filho de uma cigana com um homem branco, ele foi criado por um tio rancoroso e cruel que embutiu em sua essência a frieza e hostilidade. Na adolescência foi salvo da morte pelos Hathaways e desde então faz de tudo por eles.
O sentimento dele por Win é, desde o início, mágico. A maneira como a autora descreveu esse desabrochar progressivo foi perfeita. Ela conseguiu criar um desfecho prático para o mistério da ligação de Kev com o personagem Cam, do primeiro volume da série, e ainda dar uma instigante base para um possível núcleo futuro com o personagem Leo, irmão mais velho da família, que cresceu astronomicamente aos meus olhos depois dessa leitura.
Resumindo, o livro é maravilhoso, altamente indicado para quem curte o gênero histórico.
Encerro a resenha com um trecho que me fez suspirar:
"-Todos os fogos do inferno poderiam arder por mil anos e não se igualariam ao ardor do que sinto por você em um minuto do dia. Eu a amo tanto que não há prazer nisso. Nada além de tormento. Porque se eu pudesse diluir o que sinto por você a uma milionésima parte, o resultado ainda seria suficiente para mata-la. E, mesmo que isso me leve à loucura, prefiro vê-la viva nos braços daquele canalha frio e sem alma do que morta nos meus braços." Pg. 130
E aproveito esse clima romântico para fazer minha pergunta do Top Comentarista: O que vocês acham de amores intensos assim nas histórias? Acham surreais, uma utopia ou apenas raridade?
Série Os Hathaways:
As capas dos livros desta série são perfeitas! Não me canso de dizer isso!
ResponderExcluirSou louca pra começar a ler, mas minha lista de leitura tá tão extensa e meu orçamento tão baixo que nao vou conseguir ler tão cedo.
Enfim, eu gosto de ler sobre romances intensos. E, na minha opinião, toda história tem seus elementos surreais e os que se aproximas da realidade, mesmo aquelas histórias fantasiosas. Gosto quando me identifico com um elemento da trama. E mesmo na vida real, existem amores intensos. Então não acho uma coisa surreal, claro que quando foge demais a realidade é chato, mas algumas coisas dá pra relevarmos.
Ah que lindo, gostei da resenha e, como amo romance histórico, colocarei essa série na minha lista de desejos.
ResponderExcluirQuanto a pergunta do Top:
Amores intensos não são surreais, nem utopias, muito menos raridades. Todo e qualquer amor, quando é verdadeiro, se assemelha a um conto de fadas, o que muitos gostam de ignorar, é que nas entrelinhas de todos contos de fadas, também tem dor e sofrimento, por que mesmo o amor romanceado nos livros precisa da parte triste para conhecer a parte feliz :)
Que bom que você gostou do livro! Ele (e mais dezenas, admito) já estão na minha listinha há algum tempo.
ResponderExcluirRespondendo a pergunta: Ah, o amor.. (suspiros e mais suspiros). Qualquer um que me conheça sabe disso, mas sou uma crente do amor. Quero encontrar minha alma gêmea um dia, e bem ao estilo literário: coração batendo forte, mãos tremendo e choques elétricos (bem, talvez eu queira um pouco demais, mas e daí? Ainda posso sonhar!). Não acho que um amor tão forte seja utópico não, apenas raro, e gosto de pensar que existem pessoas que estão destinadas a ficar juntas para sempre, lado a lado.