Terras metálicas
Autor: Renato C. Nonato
Editora: Novo Século
Ano:2012
Páginas: 616
Sinopse:
A Última Guerra lavou a atmosfera com uma massa nuclear, tornando-a incapaz de sustentar a vida. Para continuar sobrevivendo, a humanidade precisou se adaptar, isolando-se numa atmosfera artificial: a Esfera, local onde tem se mantido com o passar das gerações. A utopia da sociedade reinou desde então, com a paz sendo mantida com mão de ferro pela Elite. Mas essa paz pode acabar… Raquel é uma recém-formada em primeiro nível na Academia, que passa seu tempo livre entre Saturno – o parque temático da Esfera – e divagações sobre seu sonho de voar. Ao iniciar uma nova etapa de vida, ela vai encarar a cerimônia de implante que pode tornar esse sonho realidade, se a habilidade dos Túneis lhe for conferida. Mas essa nova etapa também vai levá-la por caminhos perigosos… Raquel descobrirá que o IA, responsável por todos os sistemas de sobrevivência da Esfera, está com os dias contados. Como manter a sanidade sabendo que a vida tal qual você conhece está para acabar? Raquel ainda não tem essa resposta, mas vai precisar encontrá-la. E para isso ela precisará, mais do que nunca, da ajuda de seus amigos… Tashi, Tales, Ângelo, Camila, Liceu, Isabela e Nirvana lhe darão sustentação quando tudo o mais na utópica Esfera estiver ruindo.
Entrevista com o autor:
Blog Fernanda Meireles - Como você descobriu que queria ser escritor?
Renato Nonato - Eu escrevo desde sempre, quando era criança fazia gibis e coisas menores, com o tempo passei para os contos e enfim para os livros.
BFM - Você tem alguma outra obra publicada?
RN - Tenho participação nas antologias "Contos Medonhos" e "Sonhos e Pesadelos" (sim, eu gosto de escrever terror também), Terras Metálicas foi o primeiro livro solo.
BFM - Tem algum projeto em andamento?
RN - Tenho alguns outros livros em negociação com editoras. "O Dia que Não Acabou" é uma história de guerra que se passa aqui no Brasil, enquanto "Selva de Fogo" vai narrar a história da última cidade da Terra. Além, claro, de "Terras Verdes", a continuação do Terras Metálicas.
BFM - De onde veio a inspiração para escrever "Terras metálicas"?
RN - Na verdade Terras Metálicas era para ser um conto curtinho, mostrando o dia a dia de uma cidade subterrânea. A questão é que algumas histórias acabam ganhando proporção e foi o caso de Terras Metálicas, uma coisa puxou a outra e quando vi tinha uma história para vários livros.
BFM - O que você diria para o leitor que ainda não leu "Terras metálicas"?
RN - Venham conhecer a Esfera! Tenho certeza que vão se divertir com a Raquel!
Na minha opinião:
A Grande Guerra, trouxe consigo o que antes julgavam
impossível. Ninguém sabe ao certo o que aconteceu, apenas as histórias que são
contadas de geração para geração. Mas uma coisa é certa: a vida na superfície
da Terra não era mais possível.
Os sobreviventes se viram obrigados a se refugiar no
subsolo, criando uma barreira que os protegessem da superfície, uma enorme
esfera de metal.
Vivendo sob a proteção da Esfera e crendo que a vida fora dela
é inviável (se é que um dia realmente foi possível), Raquel, Tashi, Camila,
Liceu, Tales, Ângelo, Isabela e Nirvana, descobrem que o mainframe está com
seus dias contados: “três anos, onze meses, quatro dias, vinte horas, três
minutos, cinquenta e dois segundos e diminuindo”.
Com uma escrita simples e cativante, o Renato nos conta as
roubadas em que esse pequeno grupo acaba por se meter em busca da veracidade
dessa informação.
“Para aqueles na Esfera, o céu não existia mais” Pg 12
Saiba mais e/ou adquira o seu nos links:
Site: www.terrasmetalicas.com.br
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Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/276595-terras-metalicas
Twitter: @TerrasMetalicas
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Sim, estou louca para ler esse livro, acho a premissa "fera" demais. Tem cara de distopia e eu amo distopias, falta esse gênero no Brasil.
ResponderExcluirQuanto a pergunta Top Comentarista:
Eu ia detestar morar no subsolo, tenho pânico de lugares fechados e eu acho que me sentiria como um zumbi, enterrada, num lugar sem luz do sol. Que horror! Não, eu não curtiria essa ideia.
Fiquei curiosa para ler a série apenas por sua sinopse!! O autor é bem simpático e direto com suas respostas, adorei!
ResponderExcluirAdorei sua resenha!
Beijão
http://thais-monte.blogspot.com.br/
A história do livro parece ser bem interessante. Chamou a minha atenção, mas eu não sei se conseguiria viver embaixo da terra, o que nos leva a nossa pergunta:
ResponderExcluirPassei um ano inteiro da minha vida praticamente sem ver a luz do sol. Você deve estar se perguntando: Como assim? Então calma, que eu explico: Ano passado eu estudava em uma sala no subsolo e passava a manhã inteira lá, a tarde eu trabalhava também o tempo todo no subsolo, então só via a luz do dia no trajeto: curso-serviço. Não era algo que eu gostava muito, pois adoro sentir os raios do sol sob as minhas costas, adoro sentir o vento chicoteando a minha pele, adoro o som dos galhos balançando e a cor do céu. Viver no subsolo para mim seria o mesmo que estar sentenciada a mais triste e solitária das prisões, então eu não sei se conseguiria viver assim.
Ah, que premissa interessante! Fiquei super curiosa só pela sinopse, e olha que não sou muito fã de uma ficção mais científica.
ResponderExcluirSinceramente, acho que eu não duraria um mês, haha. Tenho um pouco de claustrofobia e, gente, como assim viver sem sentir o sol? Não, não, sinto muito, mas eu passo. Vamos deixar essa coisa de viver no subsolo com a Raquel e seus amigos, por que comigo não tem jeito!